domingo, 17 de outubro de 2010
Salgueiro derrota o Paysandu na Curuzu e garante vaga na Série B
Em um duelo emocionante e cheio de alternativas, o Salgueiro selou sua inédita classificação para a Série B do Campeonato Brasileiro. Neste domingo, a equipe do interior pernambucano foi a Belém e derrotou o Paysandu por 3 a 2, de virada, dentro da Curuzu lotada.
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Sustentabilidade cultural
Festival Itaparica Mundo, que começa hoje em Tacaratu, pretende viabilizar intercâmbios e promover os artistas da região
O projeto de interiorização da cultura começou como política de governo em Pernambuco e agora entra em uma etapa em que a produção independente fortalece suas intenções. E faz acontecer. De hoje a sábado, os municípios de Tacaratu e Floresta recebem o Festival de Cultura Sertão Itaparica Mundo, que marca o primeiro ano do Ponto de Cultura Sertão Itaparica Mundo, conveniado pela Fundarpe e Ministério da Cultura.
Duas importantes realizações marcaram este período: a criação do Cineclube Florestano, que levou filmes nacionais para serem exibidos, pelo menos uma vez por mês, em localidades de pouco ou quase acesso nenhum à arte; e a formação da Orchestra de Pífanos de Floresta, formada a partir de aulas ministradas pelo músico e professor Gustavo Lemos, da Filarmônica Nelson Barros da Rosa, também de Floresta. Os pífanos, caixas e zabumbas utilizados pelos alunos foram construídos durante oficinas realizadas pelo Ponto de Cultura.
Como Ponto de Cultura, o local objetiva ser como uma agência de projetos para todoo Sertão de Itaparica, interagindo e dando vitrine para a cultura local, atraindo investimentos para o Sertão, potencializando grupos já existentes e sendo uma ponte entre grupos artísticos do Sertão e da capital.
Diario de Pernamnuco
O projeto de interiorização da cultura começou como política de governo em Pernambuco e agora entra em uma etapa em que a produção independente fortalece suas intenções. E faz acontecer. De hoje a sábado, os municípios de Tacaratu e Floresta recebem o Festival de Cultura Sertão Itaparica Mundo, que marca o primeiro ano do Ponto de Cultura Sertão Itaparica Mundo, conveniado pela Fundarpe e Ministério da Cultura.
Duas importantes realizações marcaram este período: a criação do Cineclube Florestano, que levou filmes nacionais para serem exibidos, pelo menos uma vez por mês, em localidades de pouco ou quase acesso nenhum à arte; e a formação da Orchestra de Pífanos de Floresta, formada a partir de aulas ministradas pelo músico e professor Gustavo Lemos, da Filarmônica Nelson Barros da Rosa, também de Floresta. Os pífanos, caixas e zabumbas utilizados pelos alunos foram construídos durante oficinas realizadas pelo Ponto de Cultura.
Como Ponto de Cultura, o local objetiva ser como uma agência de projetos para todoo Sertão de Itaparica, interagindo e dando vitrine para a cultura local, atraindo investimentos para o Sertão, potencializando grupos já existentes e sendo uma ponte entre grupos artísticos do Sertão e da capital.
Diario de Pernamnuco
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Dois anos após ser mordido por morcego, Marciano, primeiro brasileiro a vencer a raiva humana, precisa de ajuda
A estrada não é das melhores. Do centro de Floresta, cidade do sertão pernambucano, até o destino final da viagem são mais de 40 minutos de carro por uma pista de asfalto esburacada e um caminho de barro tortuoso e cheio de obstáculos.
Fotos: Cecilia de Sá Pereira/DP/D.A Press
À medida que o carro avança, o sorriso cresce no rosto do garoto magrinho, acomodado no banco da frente, com a ajuda de travesseiros. Muitos sacolejos depois, o automóvel, enfim, para em frente a uma cerca de madeira. Por trás dela, algumas árvores, dezenas de barulhentos cabritos e uma casa rústica de tijolos. Lar, diz o coração de Marciano Menezes, doce lar.
Há dois anos, no dia 7 de setembro de 2008, o adolescente, hoje com 17 anos, foi mordido por um morcego. Naquele feriado, Marciano Menezes dormia numa casa parecida com a da fotografia desta página, a poucos metros dali, quando sentiu a mordiscada próxima ao tornozelo. Quatro dias depois, ele tomou a primeira dose da vacina antirrábica. Mas não recebeu o soro que poderia terevitado que a doença se instalasse. O garoto que tem nome de ser de outro planeta estava condenado à morte, dizia a lógica das evidências científicas. Mas ele venceu. E, como se não fosse mesmo deste mundo, se tornou o primeiro brasileiro a sobreviver à raiva humana.
Em setembro de 2009, Marciano voltou para Floresta. Não mora mais no campo - ou no mato, como diz seu pai, João Gomes de Menezes, sertanejo de 53 anos. Passa os dias e as noites em uma casa de alvenaria, piso de cerâmica, três quartos, banheiro, cozinha e sala. Tinha até ar-condicionado, mas o aparelho não está funcionando. A conta do aluguel, da energia elétrica e da água não é a família de Marciano quem banca. Nem o veículo para transporte do adolescente, a cesta básica mensal, a fisioterapeuta e a professora, que visitam Marciano em casa. Custos pagos com recursos da prefeitura e arrecadações feitas junto a funcionários da administração municipal e moradores da cidade, segundo a prefeita Rosângela Maniçoba.
Mas o que o jovem queria mesmo eravoltar para o mato, na zona rural de Floresta. Não retornou porque a casa não oferece condições de abrigar o menino. A começar pelas frestas nas janelas e no teto que permitem a entrada de morcegos. Ameaça que persiste.
Na casa do centro da cidade, Marciano passa o dia sentado no sofá, assistindo televisão. Na do campo, se acomoda sob uma das árvores, à sombra, de onde ouve o canto dos pássaros e vê os bichos passearem. Ri com os cabritos. Sonha com a possibilidade de voltar a andar. É lá, no mato onde foi criado, que o adolescente se sente mais feliz. Não no centro, de ruas calçadas e casas pintadas, onde mora desde novembro do ano passado.
Diario de Pernambuco
Fotos: Cecilia de Sá Pereira/DP/D.A Press
À medida que o carro avança, o sorriso cresce no rosto do garoto magrinho, acomodado no banco da frente, com a ajuda de travesseiros. Muitos sacolejos depois, o automóvel, enfim, para em frente a uma cerca de madeira. Por trás dela, algumas árvores, dezenas de barulhentos cabritos e uma casa rústica de tijolos. Lar, diz o coração de Marciano Menezes, doce lar.
Há dois anos, no dia 7 de setembro de 2008, o adolescente, hoje com 17 anos, foi mordido por um morcego. Naquele feriado, Marciano Menezes dormia numa casa parecida com a da fotografia desta página, a poucos metros dali, quando sentiu a mordiscada próxima ao tornozelo. Quatro dias depois, ele tomou a primeira dose da vacina antirrábica. Mas não recebeu o soro que poderia terevitado que a doença se instalasse. O garoto que tem nome de ser de outro planeta estava condenado à morte, dizia a lógica das evidências científicas. Mas ele venceu. E, como se não fosse mesmo deste mundo, se tornou o primeiro brasileiro a sobreviver à raiva humana.
Em setembro de 2009, Marciano voltou para Floresta. Não mora mais no campo - ou no mato, como diz seu pai, João Gomes de Menezes, sertanejo de 53 anos. Passa os dias e as noites em uma casa de alvenaria, piso de cerâmica, três quartos, banheiro, cozinha e sala. Tinha até ar-condicionado, mas o aparelho não está funcionando. A conta do aluguel, da energia elétrica e da água não é a família de Marciano quem banca. Nem o veículo para transporte do adolescente, a cesta básica mensal, a fisioterapeuta e a professora, que visitam Marciano em casa. Custos pagos com recursos da prefeitura e arrecadações feitas junto a funcionários da administração municipal e moradores da cidade, segundo a prefeita Rosângela Maniçoba.
Mas o que o jovem queria mesmo eravoltar para o mato, na zona rural de Floresta. Não retornou porque a casa não oferece condições de abrigar o menino. A começar pelas frestas nas janelas e no teto que permitem a entrada de morcegos. Ameaça que persiste.
Na casa do centro da cidade, Marciano passa o dia sentado no sofá, assistindo televisão. Na do campo, se acomoda sob uma das árvores, à sombra, de onde ouve o canto dos pássaros e vê os bichos passearem. Ri com os cabritos. Sonha com a possibilidade de voltar a andar. É lá, no mato onde foi criado, que o adolescente se sente mais feliz. Não no centro, de ruas calçadas e casas pintadas, onde mora desde novembro do ano passado.
Diario de Pernambuco
domingo, 5 de setembro de 2010
Diocese de Floresta promove caminhada pela paz .
A diocese de Floresta (PE) promove, no dia 5, a Caminhada pela Paz que terá como tema: “A paz começa na Família e na Escola para chegar à sociedade”. O evento será realizado em parceria com escolas públicas e privadas, Igrejas cristãs, entidades governamentais e não governamentais. Segundo os organizadores, essa parceria visa expressar o objetivo comum que é a garantia de segurança pública, a presença contínua do poder judiciário em todo o território e a educação voltada especialmente para a cultura de paz e respeito à dignidade humana.
A caminhada, que é realizada desde os anos 90, terá início às 14h no acesso a cidade de Floresta, e será finalizada com uma celebração ecumênica, na Praça Antônio Ferraz Boiadeiro, no centro da cidade, que contará com a participação do bispo de Afogados da Ingazeira (PE), dom Egídio Bisol.
Fonte: CNBB
A caminhada, que é realizada desde os anos 90, terá início às 14h no acesso a cidade de Floresta, e será finalizada com uma celebração ecumênica, na Praça Antônio Ferraz Boiadeiro, no centro da cidade, que contará com a participação do bispo de Afogados da Ingazeira (PE), dom Egídio Bisol.
Fonte: CNBB
Plebiscito Popular pelo Limite da Propriedade da Terra
Floresta sediará hoje o Plebiscito Popular pelo Limite da Propriedade da Terra. O movimento realizado pela Diocese de Floresta, acontecerá concomitante com a caminhada pela paz.
o Plebiscito Popular pelo Limite da Propriedade da Terra irá consultar a população brasileira sobre o tema entre os dias 01 e 07 de setembro, na Semana da Pátria, junto com o Grito dos Excluídos. Pelo direito à terra e à soberania alimentar: vamos às urnas mostrar nosso poder popular! A participação popular é um direito do povo, pois ela está na essência do conceito de Estado Democrático de Direito. Ela pode ser exercida pela via indireta, quando se elege pelo voto representantes que exercem o poder político em nome do povo, ou pela via direta, quando a sociedade se manifesta diretamente sobre temas relevantes para o país, por meio de plebiscitos, referendos ou iniciativa popular.
De 01 a 07 de setembro
Plebiscito Popular pelo Limite da Propriedade da Terra
Você concorda que o limite das grandes propriedades de terra no Brasil possibilita aumentar a produção de alimentos saudáveis e melhorar as condições de vida no campo e na cidade?
Sim, eu concordo.
Não, eu não concordo.
Não sei.
A caminhada pela paz é movimento realizado há mais de 10 anos pela Diocese de Floresta. Movimento internerante, este ano a caminhada será realizada em Floresta.
o Plebiscito Popular pelo Limite da Propriedade da Terra irá consultar a população brasileira sobre o tema entre os dias 01 e 07 de setembro, na Semana da Pátria, junto com o Grito dos Excluídos. Pelo direito à terra e à soberania alimentar: vamos às urnas mostrar nosso poder popular! A participação popular é um direito do povo, pois ela está na essência do conceito de Estado Democrático de Direito. Ela pode ser exercida pela via indireta, quando se elege pelo voto representantes que exercem o poder político em nome do povo, ou pela via direta, quando a sociedade se manifesta diretamente sobre temas relevantes para o país, por meio de plebiscitos, referendos ou iniciativa popular.
De 01 a 07 de setembro
Plebiscito Popular pelo Limite da Propriedade da Terra
Você concorda que o limite das grandes propriedades de terra no Brasil possibilita aumentar a produção de alimentos saudáveis e melhorar as condições de vida no campo e na cidade?
Sim, eu concordo.
Não, eu não concordo.
Não sei.
A caminhada pela paz é movimento realizado há mais de 10 anos pela Diocese de Floresta. Movimento internerante, este ano a caminhada será realizada em Floresta.
domingo, 20 de junho de 2010
sexta-feira, 18 de junho de 2010
Floresta: Programação do são joão
quinta-feira, 17 de junho de 2010
Criada a Diocese de Salgueiro
Cidade do Vaticano, 16 jun (RV) - Hoje o Papa anunciou a criação de uma nova Diocese no Brasil: no estado de Pernambuco, foi desmembrada a Diocese de Petrolina e Floresta (sufragânea da Igreja Metropolitana de Olinda e Recife), e criada a Diocese de Salgueiro (Brasil).
A nova Diocese de Salgueiro tem 439.418 habitantes, dos quais 351.534 católicos. Pode contar 14 sacerdotes, 28 seminaristas, 6 religiosos e 16 religiosas, no trabalho pastoral em 17 paróquias.
Salgueiro engloba as cidades de Araripina, Bodocó, Cabrobó, Cedro, Exu, Granito, Ipubi, Moreilândia, Ouricuri, Parnamirim, Serrita, Terra Nova, Trindade, Verdejante.
Com Salgueiro, temos também um novo Bispo: é o Pe. Magnus Henrique Lopes, Franciscano Capuchinho, até agora Vigário conventual e ecônomo do Convento “Santo Antônio” em Natal, RN.
Ele nasceu em 1965, em Mossoró, RN. Estudou Filosofia em Recife, Teologia em Olinda, Psicologia em Maceió e Teologia moral em Roma. Foi ordenado sacerdote em 1996 e desde então, tem ocupado vários cargos entre Alagoas e Rio Grande do Norte.
A nova Diocese de Salgueiro tem 439.418 habitantes, dos quais 351.534 católicos. Pode contar 14 sacerdotes, 28 seminaristas, 6 religiosos e 16 religiosas, no trabalho pastoral em 17 paróquias.
Salgueiro engloba as cidades de Araripina, Bodocó, Cabrobó, Cedro, Exu, Granito, Ipubi, Moreilândia, Ouricuri, Parnamirim, Serrita, Terra Nova, Trindade, Verdejante.
Com Salgueiro, temos também um novo Bispo: é o Pe. Magnus Henrique Lopes, Franciscano Capuchinho, até agora Vigário conventual e ecônomo do Convento “Santo Antônio” em Natal, RN.
Ele nasceu em 1965, em Mossoró, RN. Estudou Filosofia em Recife, Teologia em Olinda, Psicologia em Maceió e Teologia moral em Roma. Foi ordenado sacerdote em 1996 e desde então, tem ocupado vários cargos entre Alagoas e Rio Grande do Norte.
domingo, 30 de maio de 2010
Moradores reclamam de indenização e impedem obras no São Francisco
Famílias do assentamento serra negra em Floresta, Pernambuco estão impedindo o andamento das obras de transposição do Rio São Francisco. A área onde elas moram precisa ser desapropriada para a passagem do canal. Mas garantem que só vão deixar as casas depois que acertarem os valores da indenização.
A comunidade de Serra Negra fica a 60 quilômetros de Floresta. No assentamento de 2,4 mil hectares, moram 45 famílias que vivem da agricultura e da criação de bodes.
Em janeiro deste ano, a paisagem começou a mudar, por causa do início da construção do canal que faz parte do lote 9 das obras de transposição do Rio São Francisco.
O posto de saúde que atente 450 famílias de 40 comunidades da região vai ser demolido. Os moradores temem ficar sem atendimento. Três famílias também devem ter suas casas destruídas. O agricultor Nilton Oliveira terá que se mudar, com a mulher e os filhos. “A gente não tem vontade de sair de casa, mas não tem outra alternativa. Desde que eles paguem o preço justo para que a gente possa construir outra casa”, comentou.
Os moradores dizem que os valores das indenizações não correspondem à realidade. Os valores que variam de R$ 5 mil a R$ 12 mil, dinheiro que até agora eles não sabem quando vão receber.
Desde o início deste mês, as obras da construção do canal estão paradas porque as famílias do assentamento impedem que os homens continuem a construção, até que seja feito um acordo sobre a indenização dos imóveis que precisam ser demolidos.
O Ministério da Integração Nacional informou que o assentamento ainda não está regularizado. O Incra e a Funai disputam a posse da terra. Enquanto não houver uma decisão da Justiça, não há como o ministério pagar as indenizações.
Os trabalhos continuam em andamento em outros pontos da obra da transposição.
G1
A comunidade de Serra Negra fica a 60 quilômetros de Floresta. No assentamento de 2,4 mil hectares, moram 45 famílias que vivem da agricultura e da criação de bodes.
Em janeiro deste ano, a paisagem começou a mudar, por causa do início da construção do canal que faz parte do lote 9 das obras de transposição do Rio São Francisco.
O posto de saúde que atente 450 famílias de 40 comunidades da região vai ser demolido. Os moradores temem ficar sem atendimento. Três famílias também devem ter suas casas destruídas. O agricultor Nilton Oliveira terá que se mudar, com a mulher e os filhos. “A gente não tem vontade de sair de casa, mas não tem outra alternativa. Desde que eles paguem o preço justo para que a gente possa construir outra casa”, comentou.
Os moradores dizem que os valores das indenizações não correspondem à realidade. Os valores que variam de R$ 5 mil a R$ 12 mil, dinheiro que até agora eles não sabem quando vão receber.
Desde o início deste mês, as obras da construção do canal estão paradas porque as famílias do assentamento impedem que os homens continuem a construção, até que seja feito um acordo sobre a indenização dos imóveis que precisam ser demolidos.
O Ministério da Integração Nacional informou que o assentamento ainda não está regularizado. O Incra e a Funai disputam a posse da terra. Enquanto não houver uma decisão da Justiça, não há como o ministério pagar as indenizações.
Os trabalhos continuam em andamento em outros pontos da obra da transposição.
G1
Falta debate na transposição do S. Francisco, diz bispo
O problema da transposição do Rio São Francisco, no Nordeste, tem muita semelhança com o que está acontecendo no Pará, em relação à construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. A comparação foi feita ontem por Dom Adriano Ciocca Vasino, bispo de Floresta (PE), na 48ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
"O governo federal simplesmente baixa um decreto e as coisas não são debatidas. As audiências públicas são apenas paliativos para dizerem que foram feitas, são pagos apenas 50 reais por hectare aos atingidos e assim, dessa forma, não há debate", afirmou o bispo, a respeito da transposição do Rio São Francisco, considerada uma das principais obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do Governo Federal.
Dom Adriano contou que é justamente do território de sua diocese que saem os dois eixos da transposição. "O eixo norte do Rio São Francisco sai do município de Cabrobó e o eixo leste sai do município de Floresta. Há obras em todas as partes do rio, os impactos ambientais são gravíssimos e as indenizações aos pequenos não estão chegando. Para nós, que estamos acompanhando as comunidades, estamos vendo o sofrimento estampado no rosto do povo."
O prelado comentou ainda que o rio, "patrimônio nacional", vai sendo totalmente descaracterizado. "O que vemos é que as pessoas não são ouvidas, e o rio está sendo modificado aos poucos. Para passar o canal tem um desmatamento de 200 metros de largura dos dois lados, com mais de 600 quilômetros de comprimento, ou seja, são dois rasgos enormes na biodiversidade local."
Ele ainda tem esperança no diálogo com representantes do governo. "No início das obras conversamos com representantes do Ministério da Integração Nacional, que nos recebeu com muita cortesia e com muita atenção. Num segundo momento, quando ele perceberam que conversávamos com representantes das comunidades atingidas e os pequenos proprietários, e estávamos organizando essas pessoas, o ministério cortou totalmente o nosso contato. Só estamos em busca de uma melhor situação para os atingidos", destacou. As informações são da CNBB.
Agência estado
"O governo federal simplesmente baixa um decreto e as coisas não são debatidas. As audiências públicas são apenas paliativos para dizerem que foram feitas, são pagos apenas 50 reais por hectare aos atingidos e assim, dessa forma, não há debate", afirmou o bispo, a respeito da transposição do Rio São Francisco, considerada uma das principais obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do Governo Federal.
Dom Adriano contou que é justamente do território de sua diocese que saem os dois eixos da transposição. "O eixo norte do Rio São Francisco sai do município de Cabrobó e o eixo leste sai do município de Floresta. Há obras em todas as partes do rio, os impactos ambientais são gravíssimos e as indenizações aos pequenos não estão chegando. Para nós, que estamos acompanhando as comunidades, estamos vendo o sofrimento estampado no rosto do povo."
O prelado comentou ainda que o rio, "patrimônio nacional", vai sendo totalmente descaracterizado. "O que vemos é que as pessoas não são ouvidas, e o rio está sendo modificado aos poucos. Para passar o canal tem um desmatamento de 200 metros de largura dos dois lados, com mais de 600 quilômetros de comprimento, ou seja, são dois rasgos enormes na biodiversidade local."
Ele ainda tem esperança no diálogo com representantes do governo. "No início das obras conversamos com representantes do Ministério da Integração Nacional, que nos recebeu com muita cortesia e com muita atenção. Num segundo momento, quando ele perceberam que conversávamos com representantes das comunidades atingidas e os pequenos proprietários, e estávamos organizando essas pessoas, o ministério cortou totalmente o nosso contato. Só estamos em busca de uma melhor situação para os atingidos", destacou. As informações são da CNBB.
Agência estado
Floresta: Programação do são joão
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Aula-espetáculo de Ariano Suassuna
A aula-espetáculo “Nau” será apresentada, amanhã, em Floresta, Sertão do Estado, pelo escritor, poeta, dramaturgo e secretário estadual de Cultura, Ariano Suassuna. A apresentação gratuita será na Escola de Referência Capitão Nestor Dalgueiro de Carvalho, no centro, a partir das 20h. A aula em Floresta será a de número 107.
“Nau” faz uma viagem pela cultura brasileira, rendendo homenagem aos índios, negros e portugueses e já foi vista em mais de dez municípios do Interior. O espetáculo faz parte de um projeto para oferecer gratuitamente arte de qualidade a comunidades de todo o Estado. “Eduardo Campos, nos primeiros dias depois da posse, nos reuniu a todos e falou da preocupação com a interiorização das ações do governo. E é isso que eu estou tentando aqui: uma interiorização no campo da cultura”, afirmou Suassuna.
“Nau” faz uma viagem pela cultura brasileira, rendendo homenagem aos índios, negros e portugueses e já foi vista em mais de dez municípios do Interior. O espetáculo faz parte de um projeto para oferecer gratuitamente arte de qualidade a comunidades de todo o Estado. “Eduardo Campos, nos primeiros dias depois da posse, nos reuniu a todos e falou da preocupação com a interiorização das ações do governo. E é isso que eu estou tentando aqui: uma interiorização no campo da cultura”, afirmou Suassuna.
domingo, 23 de maio de 2010
A rota do imperador une os Estados de Alagoas, Bahia, Pernambuco e Sergipe
BREVE HISTÓRICO DA VIAGEM DO IMPERADOR HÁ 150 ANOS -
O Imperador D. Pedro II teve os seus olhares e suas ações voltadas para o Rio São Francisco e as chamadas “províncias do Norte do Brasil", durante quase trinta anos.
Ainda nos idos do ano de 1850, designou o engenheiro civil Henrique Guilherme Fernando Halfeld para realizar um minucioso estudo do Rio São Francisco, o que foi feito entre os anos de 1852 e 1854 e denominado “Atlas e Relatório concernente a exploração do rio São Francisco, desde a Cachoeira de Pirapora até o Oceano Atlântico”. Este estudo foi publicado “na litografia imperial de Eduardo Rensburg, no Rio de Janeiro, em 1860”.
Antes de sua publicação, em 1859, o Imperador D. Pedro II, empolgado com os relatos do engenheiro Halfeld, decidiu visitar a Cachoeira de Paulo Afonso.
Outro feito marcante da preocupação do Imperador com a região foi a sua decisão de se construir entre o porto de Piranhas, em Alagoas e Jatobá (antiga Petrolândia), em Pernambuco a Estrada de Ferro Paulo Afonso, construção autorizada pelo Decreto 6.941, de 19 de junho de 1878. O objetivo: facilitar o transporte na região, o que não podia acontecer pelo rio em função da existência da Cachoeira de Paulo Afonso e grandes corredeiras e promover o desenvolvimento regional.
A viagem do imperador e comitiva imperial à Cachoeira de Paulo Afonso foi relatada pelo próprio D. Pedro II no livro “Viagem às províncias do Norte do Brasil”. Sua majestade imperial começou a sua viagem no dia 1º de outubro daquele ano, saindo do porto do Rio de Janeiro com destino a Salvador a bordo do navio APA e seguido por vários navios de guerra, todos recebidos com grande pompa na Baía de Todos os Santos.
No dia 12 de outubro, o Imperador seguiu, ainda no navio APA para a foz do rio São Francisco e ali a comitiva imperial mudou-se para o navio Pirajá porque a profundidade do rio não permitia a navegação segura do navio APA, de grande calado.
Dia 13 de outubro foi avistada a foz do rio São Francisco. Após passar, descansar e pernoitar em Piaçabuçu/AL Penedo/AL, Própria/SE, Porto Real do Colégio/AL, Traipu/AL, Pão de Açúcar/AL e Piranhas/AL, a comitiva imperial seguiu a cavalo para a Cachoeira de Paulo Afonso, onde chegou no dia 20 de outubro de 1859.
Esta viagem fantástica, recheada de relatos anotados a próprio punho pelo Imperador, que também fez vários desenhos por onde passou, motivou os turismólogos Jairo Luiz Oliveira, Ana Rogatto e Lúcia Regueira a refazer esta Rota do Imperador como um novo produto turístico para a região do baixo e sub-médio São Francisco.
Folha sertaneja
O Imperador D. Pedro II teve os seus olhares e suas ações voltadas para o Rio São Francisco e as chamadas “províncias do Norte do Brasil", durante quase trinta anos.
Ainda nos idos do ano de 1850, designou o engenheiro civil Henrique Guilherme Fernando Halfeld para realizar um minucioso estudo do Rio São Francisco, o que foi feito entre os anos de 1852 e 1854 e denominado “Atlas e Relatório concernente a exploração do rio São Francisco, desde a Cachoeira de Pirapora até o Oceano Atlântico”. Este estudo foi publicado “na litografia imperial de Eduardo Rensburg, no Rio de Janeiro, em 1860”.
Antes de sua publicação, em 1859, o Imperador D. Pedro II, empolgado com os relatos do engenheiro Halfeld, decidiu visitar a Cachoeira de Paulo Afonso.
Outro feito marcante da preocupação do Imperador com a região foi a sua decisão de se construir entre o porto de Piranhas, em Alagoas e Jatobá (antiga Petrolândia), em Pernambuco a Estrada de Ferro Paulo Afonso, construção autorizada pelo Decreto 6.941, de 19 de junho de 1878. O objetivo: facilitar o transporte na região, o que não podia acontecer pelo rio em função da existência da Cachoeira de Paulo Afonso e grandes corredeiras e promover o desenvolvimento regional.
A viagem do imperador e comitiva imperial à Cachoeira de Paulo Afonso foi relatada pelo próprio D. Pedro II no livro “Viagem às províncias do Norte do Brasil”. Sua majestade imperial começou a sua viagem no dia 1º de outubro daquele ano, saindo do porto do Rio de Janeiro com destino a Salvador a bordo do navio APA e seguido por vários navios de guerra, todos recebidos com grande pompa na Baía de Todos os Santos.
No dia 12 de outubro, o Imperador seguiu, ainda no navio APA para a foz do rio São Francisco e ali a comitiva imperial mudou-se para o navio Pirajá porque a profundidade do rio não permitia a navegação segura do navio APA, de grande calado.
Dia 13 de outubro foi avistada a foz do rio São Francisco. Após passar, descansar e pernoitar em Piaçabuçu/AL Penedo/AL, Própria/SE, Porto Real do Colégio/AL, Traipu/AL, Pão de Açúcar/AL e Piranhas/AL, a comitiva imperial seguiu a cavalo para a Cachoeira de Paulo Afonso, onde chegou no dia 20 de outubro de 1859.
Esta viagem fantástica, recheada de relatos anotados a próprio punho pelo Imperador, que também fez vários desenhos por onde passou, motivou os turismólogos Jairo Luiz Oliveira, Ana Rogatto e Lúcia Regueira a refazer esta Rota do Imperador como um novo produto turístico para a região do baixo e sub-médio São Francisco.
Folha sertaneja
terça-feira, 18 de maio de 2010
Confraria do Rosario virou Patrimonio Vivo do Estado de Pernambuco.
Em Floresta, a Confraria do Rosario atua a cerca de duzentos anos como uma irmandade católica. Agora, virou Patrimonio Vivo do Estado de Pernambuco.
Chacina deixa seis mortos em Floresta
Seis pessoas foram assassinadas na zona rural do município de Floresta, no Sertão pernambucano, na tarde desta segunda-feira. Os bandidos estavam à procura de um agricultor e acabaram matando outras cinco pessoas que estavam no local. Apenas o agricultor Antônio Adelino da Silva, por quem os criminosos procuravam, foi identificado.
Seis pessoas foram assassinadas na zona rural do município de Floresta, no Sertão pernambucano, na tarde desta segunda-feira. Os bandidos estavam à procura de um agricultor e acabaram matando outras cinco pessoas que estavam no local. Apenas o agricultor Antônio Adelino da Silva, por quem os criminosos procuravam, foi identificado.
Seis pessoas foram assassinadas na zona rural do município de Floresta, no Sertão pernambucano, na tarde desta segunda-feira. Os bandidos estavam à procura de um agricultor e acabaram matando outras cinco pessoas que estavam no local. Apenas o agricultor Antônio Adelino da Silva, por quem os criminosos procuravam, foi identificado.
domingo, 9 de maio de 2010
Escândalo da mandioca: Morte de Pedro Jorge de Melo em Pernambuco completa 21 anos
Há 21 anos foi assassinado o procurador da República em Pernambuco, Pedro Jorge de Melo e Silva, que investigava o "Escândalo da Mandioca". O procurador foi um dos mais ativos investigadores do esquema que forneceu mais de 300 financiamentos irregulares e sangrou os cofres públicos.
Na década de 80, grandes fazendeiros de Floresta (PE) pegavam empréstimos na agência local do Banco do Brasil. Simulando "frustração da safra", os fazendeiros não pagavam a dívida e desviavam o dinheiro público.
Quem denunciou o caso, em 1981, foi o tenente da polícia militar David Jurubeba. Ele se revoltou por não conseguir o financiamento que pediu ao banco. A acusação atingiu diretamente políticos, militares, fazendeiros e banqueiros da cidade.
Os empréstimos eram concedidos a pessoas de nomes fictícios. Geralmente, eram fazendeiros pobres que assinavam, sem tomar conhecimento, os documentos bancários e se tornavam devedores do banco.
Depois da denúncia, o procurador passou a receber várias ameaças, que se cumpriram antes que as irregularidades fossem apuradas. Pedro Jorge foi assassinado no dia 3 de março de 1983.
O mandante do crime, o ex-major da PM José Ferreira dos Anjos, e o pistoleiro Elias Nunes Nogueira, que executou os disparos, foram condenados a trinta anos de prisão. Elias cumpriu apenas um terço da pena. José Ferreira fugiu do quartel da Polícia Militar e passou 12 anos foragido.
21 anos depois...
Dos 22 acusados, apenas 4 foram condenados. Em outubro do ano passado, a presidente do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, Margarida Cantarelli, expediu mandado de prisão de José Ferreira e de outros três envolvidos. Capturado em Recife, o ex-major tentou convencer a opinião pública de sua inocência.
Os 26 envolvidos com o desvio responderam pela quantia que hoje corresponde a R$ 20 milhões. O processo para apurar a fraude relata uma série de crimes contra a União, como desvio e apropriação de dinheiro público federal, uso de documentos falsos, corrupção ativa e passiva e falsidade ideológica.
A competência do foro para o julgamento de deputados, o grande número de acusados e o cumprimento de cartas precatórias para interrogatórios e depoimentos causaram a demora no julgamento do processo. (PGR)
Fonte: Consutor juridico
Na década de 80, grandes fazendeiros de Floresta (PE) pegavam empréstimos na agência local do Banco do Brasil. Simulando "frustração da safra", os fazendeiros não pagavam a dívida e desviavam o dinheiro público.
Quem denunciou o caso, em 1981, foi o tenente da polícia militar David Jurubeba. Ele se revoltou por não conseguir o financiamento que pediu ao banco. A acusação atingiu diretamente políticos, militares, fazendeiros e banqueiros da cidade.
Os empréstimos eram concedidos a pessoas de nomes fictícios. Geralmente, eram fazendeiros pobres que assinavam, sem tomar conhecimento, os documentos bancários e se tornavam devedores do banco.
Depois da denúncia, o procurador passou a receber várias ameaças, que se cumpriram antes que as irregularidades fossem apuradas. Pedro Jorge foi assassinado no dia 3 de março de 1983.
O mandante do crime, o ex-major da PM José Ferreira dos Anjos, e o pistoleiro Elias Nunes Nogueira, que executou os disparos, foram condenados a trinta anos de prisão. Elias cumpriu apenas um terço da pena. José Ferreira fugiu do quartel da Polícia Militar e passou 12 anos foragido.
21 anos depois...
Dos 22 acusados, apenas 4 foram condenados. Em outubro do ano passado, a presidente do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, Margarida Cantarelli, expediu mandado de prisão de José Ferreira e de outros três envolvidos. Capturado em Recife, o ex-major tentou convencer a opinião pública de sua inocência.
Os 26 envolvidos com o desvio responderam pela quantia que hoje corresponde a R$ 20 milhões. O processo para apurar a fraude relata uma série de crimes contra a União, como desvio e apropriação de dinheiro público federal, uso de documentos falsos, corrupção ativa e passiva e falsidade ideológica.
A competência do foro para o julgamento de deputados, o grande número de acusados e o cumprimento de cartas precatórias para interrogatórios e depoimentos causaram a demora no julgamento do processo. (PGR)
Fonte: Consutor juridico
Bispo de Floresta fala sobre as CEBs na assembleia CNBB
Dom Adriano falou sobre as CEBs e explicou que elas ajudam as pessoas a viverem sua fé de uma forma mais organizada, diante da reflexão da Palavra de Deus e que, justamente por serem enraizadas nas comunidades, elas estão empenhadas em transformar as realidades do país.
O prelado espera que, com o debate na assembleia, possa ser dado um novo impulso às CEBs, como aconteceu no Intereclesial de Rondônia no ano passado.
O prelado espera que, com o debate na assembleia, possa ser dado um novo impulso às CEBs, como aconteceu no Intereclesial de Rondônia no ano passado.
Floresta será cidade digital
Floresta e mais 5 cidades de Pernambuco foram escolhidas para o projeto cidades digitais do Ministério das Comunicações.
o projeto “Cidades Digitais”, que consiste na implantação de infra-estruturas de comunicação nos municípios, baseada nas novas tecnologias sem fio (Wireless)e garanti a oferta dos serviços de telecomunicações aos cidadãos e aos governantes municipais, dentro dos mais atuais padrões de modernidade e economicidade, visando à inclusão social e à melhora da gestão administrativa na prestação de serviços públicos de saúde, educação e segurança.
Além de Floresta, foram escolhidas mais 5 cidades penambucanas: Barreiros, Itamaracá, Passira, Salgueiro e Serra Talhada. A nível de Brasil foram escolhidas 163 cidades
o projeto “Cidades Digitais”, que consiste na implantação de infra-estruturas de comunicação nos municípios, baseada nas novas tecnologias sem fio (Wireless)e garanti a oferta dos serviços de telecomunicações aos cidadãos e aos governantes municipais, dentro dos mais atuais padrões de modernidade e economicidade, visando à inclusão social e à melhora da gestão administrativa na prestação de serviços públicos de saúde, educação e segurança.
Além de Floresta, foram escolhidas mais 5 cidades penambucanas: Barreiros, Itamaracá, Passira, Salgueiro e Serra Talhada. A nível de Brasil foram escolhidas 163 cidades
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